CineBliss seleciona cinco títulos para conferir no streaming do Telecine


Feriadinho da Semana Santa prestes à dar o ar da graça, contudo em 2020, essa data vem de uma forma bem diferente dos anos anteriores, uma vez que o mundo todo encontra-se imerso na pandemia do novo coronavírus (COVID-19). Como uma das únicas formas de conter o avanço da doença, a OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda o confinamento e o isolamento social, algo que já vem sendo aplicado na maioria dos países. Dessa maneira, as sessões de cinema em casa tem sido um belo atrativo para descontrair, passar o tempo ao lado dos familiares ou simplesmente mergulhar em aventuras de nutrição afetiva. Para isso, o CineBliss selecionou cinco títulos para conferir durante este feriado que estão disponíveis no catálogo da plataforma de streaming Telecine com a possibilidade de acesso gratuito por 30 dias. Boa diversão!  

1 - A comunidade (Kollektivet)


Thomas Vinterberg, diretor dinamarquês de "Festa em família" (1998), "A caça" (2012) e,  precursor do Movimento Dogma 95, presenteia o público com filme "A comunidade" (2016), que concorreu ao Urso de Ouro em Berlim em 2016. A história que se passa na década de 1970, flerta com as relações humanas desde dos momentos saudáveis de puro contentamento para o das fragilidades e desequilíbrios. Uma pincelada dos laços fraternos que são construídos e, fragmentados ao longo da vida.  
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 2- Amor até as cinzas (Jiang hu er nv)


O diretor chinês Zhangke Jia, em 2015, embriagou as telas de cinema com o poético triângulo amoroso em "As montanhas se separam", tendo como pano de fundo o fomento do capitalismo na China. Quatro anos depois, ele entrega a mesma profundidade das relações humanas no filme "Amor até as cinzas" (2018), agora com o país oriental já impregnado pela máquina do capital e, consequentemente, refém das desigualdades sociais e dos excluídos do submundo. 
Leia mais em: Amor até as cinzas
  
3- Verão (Leto)
O filme russo "Verão" (2018), do diretor Kirill Serebrennikov (O estudante), que concorreu à Palma de Ouro em Cannes em 2018, é uma narrativa baseada em eventos reais que retrata a cidade de Leningrado, durante o verão de 1980, especificamente no nicho de jovens envolvidos com o rock underground. Nesse cenário um tanto quanto nostálgico, acompanha-se o triângulo amoroso de Mike (Roman Bilyk), Natasha (Irina Starshenbaum) e Viktor Tsoï (Teo Yoo), orquestrado por belas e polêmicas canções, assim como um banho de deleite visual da  fotografia em preto e branco.
Leia mais em: Verão


4- Rafiki (Rafiki)


O filme queniano "Rafiki" (2018), censurado em seu próprio país por se tratar de uma temática LGBTQ e aclamado em Cannes na mostra Un Certain Regard, é baseado no conto "Jambula Tree" da premiada escritora ugandense Monica Arac Nyeko. O longa-metragem dirigido por Wanuri Kahiu, aborda o tema da amizade e amor das jovens Kena (Samantha Mugatsia) e Ziki (Sheila Munyiva), residentes de um conjunto habitacional em Nairobi.
Leia mais em: Rafiki

 
5- Filhas do Sol (Les Filles du soleil)


Mulheres na linha de frente em conflitos armados, em papéis como soldadas resistentes que lutam pelos seus ideais, contradizem a premissa de pessoas frágeis que precisam ser salvas por homens tão difundida na indústria cinematográfica. Partindo desse pressuposto, o filme francês que fez parte da seleção oficial do Festival de Cannes 2018, "Filhas do Sol", da diretora Eva Husson (Uma história de amor moderna), retrata a condição da mulher quando sai da posição de vítima para assumir o comando de sua vida e lutar por um novo dia. Para isso, a realizadora destaca o embate verídico de 2014-2015, entre o exército Curdo - representado pelo batalhão feminino - e os extremistas religiosos. 
Leia mais em: Filhas do Sol



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