CineBliss destaca as estreias de cinema desta semana


1- O rei leão (The Lion King)

Se em 1994 o público emocionou-se com o lançamento da animação "O rei leão", 25 anos depois é a vez de outras gerações e, por que não as antigas, a deixar-se imergir na jornada comovente de amadurecimento do leão mais famoso do cinema, Simba. A estreia hoje do live-action de "O rei leão" (2019), tem nas mãos do diretor Jon Favreau (Homem de ferro) a missão de reproduzir com puro realismo e técnica a selva africana, quando todos os animais são convocados pelo rei Mufasa (James Earl Jones) e pela rainha Sarabi (Alfre Woodard) para celebrar o nascimento do leãozinho, Simba (Donald Glover).

No entanto, a alegria da chegada do futuro herdeiro do trono não é bem-vinda pelo irmão de Mufasa, o ambicioso e traiçoeiro Scar (Chiwetel Ejiofor), que arquiteta um plano tenebroso para modificar a sucessão de poder. Nessa acirrada e conflituosa disputa pelo comando, Simba exila-se no meio da selva e para superar sua separação da família ele conta com a ajuda de dois amigos peculiares e bem-humorados, Timão (Billy Eichner) e Pumba (Seth Rogen). Nessa jornada de ritual de passagem para o amadurecimento, Simba encontrará força e conhecimento para reivindicar o que é seu de direito.



2- O bar da luva dourada (Der Goldene Handschuh)


O diretor, roteirista e produtor alemão, de ascendência turca, Fatih Akin, responsável por títulos como "Em pedaços" (2017) e "Soul Kitchen" (2009), lança hoje nos cinemas seu mais recente trabalho "O bar da luva dourada" (2019). O filme que fez parte da seleção oficial no Festival de Berlim esse ano, narra os acontecimentos trágicos e desconcertantes que ocorreram na cidade de Hamburgo, em 1970. Baseado em eventos reais, o longa-metragem adentra na rotina do solitário e fracassado Fritz Honka (Jonas Dassler), um homem com rosto deformado que costuma frequentar o bar 'The Golden Glove”, onde sem levantar suspeitas encontra suas vítimas - mulheres mais velhas -, e as esquarteja em sua casa. 

Com imagens impactantes e um tanto quanto repulsivas, o drama apresenta um retrato chocante da violência contra as mulheres, mas acima disso, de uma parcela da população alemã excluída da sociedade que encontra abrigo no bar e, ali, expressam seus discursos suicidas camuflados, bebem 24 horas por dia e expressam o lado feio, sujo, grotesco e solitário do ser humano.   



3- Jornada da vida (Yao)


O famoso ator francês Omar Sy, do sucesso de bilheteria "Intocáveis" (2011), retorna as telas de cinema com seu mais recente trabalho "Jornada da vida" (2018), do diretor Philippe Godeau (Um novo caminho), em uma coprodução entre França e Senegal. Com estreia hoje nos cinemas, o longa-metragem apresenta uma bela jornada do herói em busca de suas origens no Senegal, nutrido pelo poderoso e ativo elo da amizade.

Para desbravar essa viagem, tem-se o personagem Seydou Tall (Omar Sy), um ator francês que viaja à trabalho para Dakar, capital senegalesa. Nesse local, ele encontra por acaso o jovem Yao (Lionel Louis Basse), um grande admirador de Tall que viaja mais de 300 quilômetros sozinho para conseguir o autógrafo do ídolo. Por motivo dessa aproximação entre os dois, Tall decide acompanhar o retorno de Yao até a sua comunidade chamada Kanel. 

Nesse trajeto pelo interior do Senegal, o protagonista depara-se com os costumes locais, com os contrastes sociais do país, com a receptividade e afeto das pessoas e, principalmente, com o despertar para a sua própria ancestralidade. Ao adentrar nesse mundo até então desconhecido para si mesmo, Tall, confronta-se com o passado de sua família e como isso afeta sua vida presente.
Leia mais em: Jornada da Vida


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