"As Bestas" desenha com preciosidade o âmago das tensões identitárias e financeiras numa Europa 'sustentável'
Estreia amanhã (25) nas principais salas de cinema do país o filme "As Bestas"(2022), dirigido pelo espanhol
Rodrigo Sorogoyen que integrou o Festival de Cannes e logrou no ano passado nove prêmios Goya, maior premiação do cinema na Espanha. Inspirado em uma história real sobre conflitos de interesses entre vizinhos, o drama penetra diversas camadas das tessituras das relações humanas e cria um cenário de pura tensão e angústia.
De uma lado, tem-se o casal francês Antoine (Denis Ménochet) e Olga (Marina Foïs) residentes em um vilarejo na região da Galícia, Espanha, com um projeto de vida que visa uma agricultura sustentável. Do outro, encontram-se seus vizinhos Brexo (Gonzala García ) e Xan (Luis Zahera), moradores que nasceram no local e anseiam por melhorar de vida através da oportunidade de assinar contrato com uma usina eólica.
Por se posicionarem em lados opostos, tais personagens são obrigados à experimentarem situações que lhes exprimem o sabor amargo das disputas identitárias, de ambições esquecidas, de vidas tragadas à mera sobrevivência e da performance masculina de intimidação e violência que geram pulsões agressivas.
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