"Rua do Medo: 1666 - Parte 3" esboça a possibilidade de uma nova leitura sobre o fenômeno de caça às bruxas
CineBliss tem o prazer de anunciar a publicação do artigo "A ressignificação do fenômeno de caças às bruxas: Ecos no filme Rua do Medo: 1666 - Parte 3" escrito pela editora do blog Erika Mac Knight. O fenômeno de caça às bruxas na sociedade ocidental, ocorrido durante os séculos XVI e XVII, foi confinado à indiferença por parte dos historiadores até meados da década de 1970, quando a segunda onda do movimento feminista resgata esta parte da história, por conta de se identificarem com as bruxas. Desde então,vem sendo debatido sob o entendimento de uma perseguição intencional a um grupo de mulheres que naquele período detinham os conhecimentos tradicionais sobre a reprodução (parteiras), ervas e plantas medicinais (curandeiras e herboristas), ou eram simplesmente prostitutas e mendigas.
Partindo dessa premissa fundamentada nos estudos de longa data da filósofa italiana Silvia Federici (2017), o presente artigo tem como intuito trilhar historicamente uma compreensão do porquê milhares de mulheres foram julgadas, torturadas, enforcadas ou queimadas vivas por quase dois séculos na Europa e correlacionar com o filme de horror Rua do medo: 1666 – Parte 3, da diretora Leigh Janiak, produzido e disponibilizado no catálogo da plataforma de streaming Netflix em 2021. A escolha por tal narrativa cinematográfica deve-se pelo motivo de observar na mesma a possibilidade de uma nova leitura sobre tal acontecimento sob o ponto de vista da suposta bruxa e o beneficiário de tal acusação.
Para acessar o link da publicação basta clicar em: A ressignificação do fenômeno de caças às bruxas: ecos no filme Rua do Medo: 1666 - Parte 3
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