"Filhos" tensiona o conflito entre seguir o coração ou os princípios morais
O diretor sueco Gustav Möller, responsável por "Culpa" (2018) e a versão norte-americana de "O culpado" (2021), é famoso por criar histórias intensas que se passam em um único local, mantendo a tensão até o fim. E, novamente tais habilidades podem ser vistas em seu novo filme "Filhos" (2024), que estreia nesta quinta-feira (31) nas principais salas de cinema do país.
Representante na seleção oficial do Festival de Berlim do ano passado, o filme segue a rotina da disciplinada agente presidiária, Eva (Sidse Babett Knudsen). Após visualizar a chegada de novos detentos, ela misteriosamente decide solicitar a transferência para a ala de segurança máxima do presídio, mesmo sendo contrário ao seu perfil.
Em tal espaço subterrâneo que transmite uma sensação de claustrofobia, Eva começa a mostrar sinais de obsessão por um dos detentos, Mikkel (Sebastian Bull). O jovem, visto como um dos mais violentos e problemáticos da prisão, carrega em seu passado algo que o conecta à jornada da própria agente.
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